A casa que amei - Tatiana de Rosnay
Paris, 1860. Centenas de casas estão sendo demolidas e bairros inteiros
reduzidos a pó. Por ordem do imperador Napoleão III, o Barão de
Haussmann dá início a uma série de renovações que alteram para sempre a
cara da antiga capital. As reformas apagam a história de gerações, mas,
em meio ao tumulto, uma mulher resiste.
Rose Bazelet é uma viúva
parisiense há anos de luto pela morte do marido. Mesmo assim, mantém
uma vida movimentada, com amigos e uma rotina que a satisfaz. Quando sua
casa é posta na linha de destruição pela modernização parisiense, ela
se desespera e não se conforma. Ela está determinada a lutar até as
últimas consequências contra a derrubada de sua casa, que guarda tantas
lembranças de sua família.
Enquanto outros moradores fogem, Rose
se recusa a sair e inventa histórias para despistar os amigos, se
escondendo no porão da casa. Sua única companhia é Gilbert, um
maltrapilho que a visita e lhe traz comida. Numa tentativa de superar a
solidão do dia a dia, ela começa a escrever cartas a Armand, seu marido
já falecido. À medida que mergulha nas lembranças, em meio às ruínas,
Rose é obrigada a enfrentar um segredo que esconde há trinta anos.
Conforme
o dia da demolição se aproxima, seus relatos ficam mais comoventes e
surpreendentes. Enquanto enfrenta o passado, ela também tem que lidar
com os sentimentos conflitantes que nutre pelos filhos. Com Violette,
sua filha mais velha, tem um relacionamento distante. Baptiste, por
outro lado, é um filho que ama intensamente, mas que lhe deixou feridas
difíceis de serem superadas.
Tatiana de Rosnay pinta em
A casa que amei
um vívido quadro da Paris de 1860, dando movimento às ruas, às casas e
aos moradores. E, através de cada carta escrita por Rose, constrói uma
protagonista incrivelmente forte que se recusa a abrir mão do último elo
que a une à sua família. É a história da força inabalável de uma mulher
e uma ode a Paris, onde as casas abrigam não apenas os sentimentos de
seus moradores, mas também segredos guardados a sete chaves.
Pessoal é ficção e acredito eu que seja bom!
O volume negro - Gordon Dahlquist
A continuação de
O devorador de sonhos
Até
pouco tempo atrás, Celeste Temple tinha a vida típica de qualquer dama
da Inglaterra vitoriana. O casamento, cuja data se aproximava, era sua
grande preocupação – e o trauma que se seguiu ao fim abrupto do
relacionamento era certamente o maior golpe sofrido pela moça até então.
Diante do nada convencional rompimento por parte de seu noivo, Roger
Bascombe, Celeste partiu em busca de explicações e se envolveu em uma
sombria aventura.
A busca por respostas fez com que Celeste
seguisse seu ex-noivo até uma mansão em ruínas onde estranhas
experiências, acompanhadas de atos de violência e libertinagem,
acontecem. Ela embarca em uma jornada na qual se une ao cardeal Chang,
um assassino que descobre que seu alvo já havia sido morto, e ao doutor
Svenson, médico da realeza e um sujeito tão heroico quanto atrapalhado,
que também têm histórias sombrias com a estranha mansão e a conspiração
que toma parte no local.
Após travar contato com os sombrios
livros de vidro azul – parte das experiências da mansão nas quais Roger
Bascombe estava envolvido –, que roubam as memórias de quem os toca,
Celeste parece estar em outro mundo. Acaba de acordar numa ilha
desconhecida, ainda sofrendo os efeitos do contato com um dos
misteriosos livros. Ela se lembra da queda do dirigível onde estava.
Lembra que se jogou ao mar quando ele caiu e se recorda também que,
pouco antes disso, deu um tiro em ninguém menos que seu ex-noivo.
O
que ela não lembra ao certo é onde foi parar e se as outras pessoas a
bordo do dirigível ainda estão vivas. O cardeal Chang e o doutor Svenson
parecem ter sobrevivido, a julgar pelas pistas encontradas por Celeste.
E só o que lhe resta é partir no encalço dos dois, pois a união com
estes dois improváveis companheiros de jornada representa a sua melhor
chance de continuar viva. Além do mais, estranhas mortes vêm acontecendo
perto de Celeste.
Seguindo as pistas deixadas pelo cardeal Chang
e o doutor Svenson, ela abandona a cidade costeira para reencontrar
seus aliados, sem saber que o perigo está em seu encalço. A jovem é alvo
de pessoas com os mais variados interesses, muito mais poderosos que
ela, entre os quais está Roger. Uma máfia está interessada no poder da
argila índigo, o material usado na fabricação dos livros de vidro, e
especialmente nos efeitos que o material causou no cérebro de Celeste.
Continuação
de O devorador de sonhos, inebriante romance de estreia de Gordon
Dahlquist, O volume negro leva os leitores mais uma vez à Europa
vitoriana do século XIX, numa jornada repleta de obstáculos e perigosas
escolhas. Correndo risco de vida constante, Celeste precisa esclarecer
os acontecimentos que se seguem a seu contato com os livros de vidro
azul e desvendar o segredo de sua fabricação – e as respostas serão as
mais inesperadas.
Uaua!
Travessia - Ally C.
O mais quente livro juvenil a chegar às lojas desde Jogos Vorazes" - Entertainment Weekly
"Uma continuação fantástica para Destino" - The Guardian
"Um triângulo amoroso + a luta contra o poder estabelecido = entretenimento perfeito" - MTV.com
Fora da Sociedade, as regras são diferentes
O futuro de Cassia, que um dia fora traçado com perfeição pela
Sociedade, não poderia ser mais incerto agora. Ela parte para as
Províncias Exteriores à procura de Ky, aprisionado e levado para o que
parecia a morte certa. Mas a chegada lhe reserva uma boa surpresa: Ky
conseguiu fugir para os imponentes cânions da região. O que não tornará
mais fácil a missão da moça: os cânions são inóspitos, traiçoeiros e não
se sabe de ninguém que tenha conseguido desbravá-los.
Nesta fronteira selvagem, Cassia conhece a promessa de uma vida
diferente e testemunha os primeiros sinais de uma rebelião. Mas mesmo
que ela esteja - e está - disposta a sacrificar tudo para se reencontrar
com Ky, novas reviravoltas da parte de Xander podem mudar o jogo.
Narrada em pontos de vista alternados por Cassia e Ky, esta
continuação de Destino levará os dois aos rincões mais distantes da
Sociedade, onde a vida é muito diferente do que os dois conheciam.
O prisioneiro do çéu - Carlos Ruiz Zafón
A continuação de A Sombra do Vento
"Zafón em estado de graça. Um livro que se devora sem interrupções." - La Vanguardia
"O essencial em Zafón é a intriga e a arte de levar o leitor de
uma página à outra. Uma habilidade a que chamamos talento." - El País
Barcelona, 1957. Daniel Sempere e
seu amigo Fermín, os heróis de A Sombra do Vento, estão de volta à
aventura para enfrentar o maior desafio de suas vidas. Já se passa um
ano do casamento de Daniel e Bea. Eles agora têm um filho, Julián, e
vivem com o pai de Daniel em um apartamento em cima da livraria Sempere e
Filhos. Fermín ainda trabalha com eles e está ocupado com os
preparativos para seu casamento com Bernarda no ano-novo. No entanto,
algo parece incomodá-lo profundamente.
Quando tudo começava a dar certo para eles, um personagem inquietante
visita a livraria de Sempere em uma manhã em que Daniel está sozinho na
loja. O homem misterioso entra e mostra interesse por um dos itens mais
valiosos dos Sempere, uma edição ilustrada de O conde de Montecristo
que é mantida trancada sob uma cúpula de vidro. O livro é caríssimo, e o
homem parece não ter grande interesse por literatura; mesmo assim,
demonstra querer comprá-lo a qualquer custo.
O mistério se torna ainda maior depois que o homem sai da loja,
deixando no livro a seguinte dedicatória: "Para Fermín Romero de Torres,
que retornou de entre os mortos e tem a chave do futuro". Esta visita é
apenas o ponto de partida de uma história de aprisionamento, traição e
do retorno de um adversário mortal. Daniel e Fermín terão que
compreender o que ocorre diante da ameaça da revelação de um terrível
segredo que permanecia enterrado há duas décadas no fundo da memória da
cidade.
Ao descobrir a verdade, Daniel compreenderá que o destino o arrasta
na direção de um confronto inevitável com a maior das sombras: aquela
que cresce dentro dele. Transbordando de intriga e emoção, O prisioneiro
do céu é um romance em que as narrativas de A sombra do vento e O jogo
do anjo convergem e levam o leitor à resolução do enigma que se esconde
no coração do Cemitério dos Livros Esquecidos.
A Sombra do Vento superou a marca dos 13 milhões de exemplares vendidos.
@mor - Daniel Glattauer
Num e-mail enviado por engano, começa um relacionamento virtual que
testa as convicções de Leo Leike e Emmi Rothner. Leo Leike, ainda
digerindo o fracasso de seu último relacionamento, responde de forma
espirituosa a duas mensagens enviadas por engano por Emmi Rothner,
casada. Inicialmente, ela só queria cancelar uma assinatura de revista.
Depois, inclui Leo por engano
entre os destinatários de um e-mail de boas festas. Na terceira troca de
e-mails, o mal-entendido dá lugar à atração mútua, reforçada pelo fato
de um nunca ter visto o outro.
Nada como a curiosidade instigada por frases bem encadeadas chegando a
intervalos regulares numa caixa postal eletrônica para que os dois se
esqueçam dos possíveis impedimentos. A cada dia, Leo e Emmi se sentem
mais impelidos a marcarem um encontro. Após trocas contínuas de
mensagens, está claro para ambos que o marido dela e as feridas
emocionais dele não serão obstáculos para que marquem um encontro. O
único obstáculo real é a insegurança de ambos quanto à transformação da
fantasia em realidade. A expectativa é uma faca de dois gumes e a
realidade pode não estar à altura.
A tradição dos romances epistolares, compostos exclusivamente de
trocas de cartas, é antiga na literatura ocidental. O primeiro livro com
estas características, o espanhol Prisão de amor, de Diego de San
Pedro, data de 1485. No século 18, o gênero se tornou popular, com
clássicos como Ligações perigosas, de Choderlos de Laclos, Clarissa, de
Samuel Richardson, e O sofrimento do jovem Werther, de Johann Wolfgang
von Goethe.
O austríaco Daniel Glattauer dá nova vida à tradição epistolar em
@mor, primeiro de dois romances que exploram um relacionamento
sustentado basicamente em trocas de e-mails. Romance de estreia de
Glattauer e campeão de vendas na Alemanha e na Espanha, o livro explora,
sob roupagem moderna, sentimentos familiares a amantes de todas as
gerações.
Contrato com Deus - Juan Gómez
"Não importa o que você espera encontrar neste livro: você vai se surpreender." - Le Monde
Oriente Médio, 2007. Um
misterioso multimilionário americano financia uma expedição ao deserto
da Jordânia cujo objetivo, se concretizado, promete fazer história: o
descobrimento da arca que contém as Tábuas da Lei, com os Dez
Mandamentos do cristianismo. Rumo ao monte Sinai, um velho arqueólogo
israelense, uma jornalista espanhola e uma equipe de cerca de vinte
pessoas vivem a expectativa do maior momento de suas vidas. Eles
integram a chamada Expedição Moisés, cujo objetivo é nada menos que a
descoberta da Arca.
Por séculos, os homens sonharam em encontrar a Arca. Mas, ao
contrário de milhares de antepassados, os membros da expedição sabem
onde procurá-la, pois estão de posse de dois mapas que apontariam para
onde os judeus a levaram após a destruição do segundo templo de Salomão.
Em mãos erradas, um artefato tão poderoso pode levar o mundo a um
conflito global. E os líderes da expedição não sabem que o grupo está
infiltrado por pessoas com objetivos insondáveis.
Entre outros integrantes da expedição está a jornalista espanhola
Andrea Otero, do jornal El Globo, que acompanha os trabalhos. A garantia
da reportagem exclusiva sobre o que foi batizado de Expedição Moisés
promete transformar sua carreira. Mas um artefato tão valioso
inevitavelmente despertaria a cobiça de muitos. Nada menos do que o
Mossad, a Santa Aliança - o serviço secreto do Vaticano - e uma
organização terrorista estão infiltrados no grupo, e esses interesses
logo entrarão em choque.
De Viena às catacumbas de Roma, de Washington à imensidão do deserto
da Jordânia, a trama construída por Juan Gómez-Jurado compõe, nas
palavras da escritora Katherine Neville, "um livro de suspense
excitante, assombroso e repleto de ação". Escrito após dois anos de
viagens para pesquisas, Contrato com Deus é uma história de suspense com
uma escalada de tensão vertiginosa e um tributo do autor ao filme que
marcou sua geração: Os caçadores da arca perdida.
Andressa Santos
quinta-feira, 26 de julho de 2012