Boa dia meus lindos!
Entrevistando o autor dessa semana temos a adorável Cristina Aguiar. Autora do livro A Profecia de Hedhen, o qual gostei muito. Clique
aqui, para conferir a resenha.
Entrevistando a Autora: Cristina Aguiar
1. Faça uma “Sinopse” sobre você!
Sou uma pessoa simples, tímida diante de certas situações, e bastante à vontade em outras. Muitas vezes tenho me surpreendido comigo mesma, pois venho quebrando paradigmas com muita facilidade. Gosto de ajudar, de ser amiga, mas detesto hipocrisia, tentar ser alguém que não sou apenas por conveniência. Amo a Deus, amo minha família, meus amigos e amo a vida. Acho que isso resume um pouquinho de mim.
2. Fale sobre seu lançamento atual, A Profecia de Hedhen, narrando um curta além do que já conhecemos na sinopse! Esta é a hora de provocar os leitores e instigá-los a lêem sua obra.
A Profecia de Hedhen é um livro que segue todas as características de um épico de fantasia, independente de ser nacional ou não. A história se passa em um mundo que não é o nosso, com leis próprias, uma história própria, uma geografia própria. As heroínas, durante a história vão enfrentar seus medos, dúvidas, e colocar em prova sua fé e lealdade. Existe aventura, romance, mistério, magia e personagens de personalidades distintas, fato que os torna carismáticos.
3. Suas expectativas como autor(a)?
Um autor/escritor é um artista, e como todo artista, quer ter sua arte sendo vista e reconhecida. Ver o livro que escrevi materializado na minha frente e chegando às mãos dos leitores, torna esse fato uma realização de um sonho. Minha expectativa é a de que os leitores gostem daquilo que escrevi, e que hoje não está guardado apenas comigo.
4. Como nasceu a paixão pela literatura?
O que veio primeiro foi a paixão pela leitura. Quando pequena eu lia tudo que aparecia na minha frente, desde revistinhas da Disney até enciclopédias de mitologia grega. Com o tempo, eu fui gostando de escrever minhas próprias histórias, guardando-as comigo. Tenho pilhas de cadernos que contam minha trajetória. Eu percebi que as idéias vinham e não podiam ficar guardadas na minha mente. Chegou um momento em que realmente eu não conseguia mais parar. Virou paixão.
5. Em que autores e obras você costuma buscar inspirações? O que, além disso, te inspira na hora de escrever?
Gosto muito da Bíblia, principalmente da parte histórica. É um grande épico que, segundo o próprio Tolkien, serviu de base para os épicos de fantasia que conhecemos hoje. Tolkien também foi uma grande fonte de inspiração, assim como C.S.Lewis e Marion Zimmer Bradley. A Marion sabe criar personagens femininos como nenhuma outra escritora. O que me inspira na hora de escrever é, algumas vezes, ouvir uma música que me faça viajar, outras vezes o simples silêncio da madrugada.
6. Fale-nos um pouco sobre o seu recente lançamento, A Profecia de Hedhen, em relação a você como autor?
Aprendi muito com esse livro. Foi maravilhoso escrevê-lo e viver a história como se fosse uma simples testemunha ocular dos fatos. Muitas vezes me senti assim, pois a história cria vida de uma forma tal, que o próprio autor se deixa levar por ela. Nesse ponto eu percebi que eu, como autora, deveria ter amor e respeito pelo mundo e pelos personagens que criei. Eles se tornam grandes e complexos na sua mão e, a partir daí, devem ser tratados com carinho e extremo cuidado.
7. O que o livro lhe trouxe de experiência? E como foi escrevê-lo?
Escrever esse livro me deu a possibilidade de conhecer e explorar meus limites criativos. A história tem uma lógica de início, meio e fim, onde os pontos se explicam e se entrelaçam no decorrer da trama. Nada fica perdido. Escrevê-lo foi também uma grande aventura. Foi como viajar por estradas solitárias, entrar em batalhas, visualizar o poder da magia, testemunhar fatos heróicos, tudo isso em cada cena criada. E conhecer a cada página, esses seres maravilhosos que eu amo tanto, que são meus personagens.
8. Qual foi a experiência como primeira vez escrevendo/lançando um livro?
A experiência de ter um sonho realizado. De estar num lugar que você só imaginou estar em seus devaneios mais loucos. Ainda me belisco, quando vejo o livro na minha frente. Tenho muito que agradecer a Deus, pois sinto-me uma vitoriosa só por estar aqui. Agradeço também a MODO editora que tem se disposto a investir em mim.
9. Alguns autores enfrentam ainda as barreiras que há para conseguir publicar um livro com uma editora boa, mesmo que já vivamos anos de conquistas em nossa literatura nacional. Diga-nos como é, ou foi sua trajetória para publicar seus livros!
Eu, logo após registrar os direitos autorais, coloquei o livro na Bookess, uma livraria virtual onde o seu livro fica exposto para leitores e editoras. Com umas duas semanas, a MODO entrou em contato comigo querendo analisar o meu original. Eu enviei e aguardei a resposta, que foi positiva. Havia recebido antes uma negativa da Rocco, mas me sinto uma felizarda, pois não precisei colecionar tantos “nãos”.
10. Agora fale em relação a você para as suas obras! Tipo... O que de você tem nelas? Alguma personagem que revele um pouco de sua personalidade dentro das suas histórias (fale um pouco sobre essa personalidade)?
Existe uma personagem que vai crescer no decorrer da trama, principalmente nos próximos livros, que é a Noa. Ela tem um pouco de mim, quanto a questão de ser observadora, calada, não gostar de estar no centro das atenções, mas ao mesmo tempo procura fazer o seu trabalho com competência. Ela é a que mais parece comigo, mas durante a história, um pouco de mim pode ser vista em pedaços de diálogos onde exponho um pouco da minha visão de mundo. Isso pode acontecer por parte de qualquer um dos personagens, dependendo da ocasião.
11. Sobre seu mais recente lançamento, que tipo de mensagem você quer passar aos leitores?
A mensagem do livro é sobre até onde você está disposto a ir para lutar por aquilo em que acredita? Vale a pena obedecer a uma regra quando se quer alcançar um bem maior, mesmo que essa obediência traga sofrimento, perdas e dúvidas? Eu deixo que as protagonistas respondam essas perguntas no final.
12. Se não fosse escritor, qual carreira seguiria?
Ainda penso em seguir, para dizer a verdade. Eu sonho um dia ser uma arqueóloga. Já me formei em História, e agora espero uma oportunidade para fazer quem sabe um mestrado em Arqueologia.
13. Alguém já te criticou quando você disse “quero ser um escritor (a)?
Criticada não, mas ignorada sim. As pessoas simplesmente não acreditam e te ignoram. Para me criticar, é necessário primeiro conhecer o meu trabalho. Talvez mais tarde esse desprezo se transforme em críticas, não é?
14. Quais foram os livros que mais marcaram a sua vida? E os personagens?
Livros, foram tantos, mas vou tentar ser seletiva: O Senhor dos Anéis; A Última Guerreira, do Steven Pressfield; As Crônicas de Nárnia, de Lewis; A Espada da Verdade, do Terry Goodkind. Quanto aos personagens, existem duas no livro A Última Guerreira que realmente me espantam quanto a força e a motivação, que são Antíope e Eleutera. Gosto muito do Frodo, do Senhor dos Anéis, pela sua atitude reflexiva, e do Aslam, meu querido leão de Nárnia.
15. Do que você gosta: Livro predileto? Autor? Personagem? Algum filme também?
Como já citei livros e personagens, falarei agora de autores e filmes. Gosto de Tolkien, Lewis, Marion Zimmer Bradley, Terry Goodkind, Julio Verne e Agatha Christie. Adoro filmes de fantasia, épicos, musicais, aventura, suspense e ficção científica. Não vou citar nenhum específico, porque sou muito eclética e adoro cinema. Só não sou muito chegada a comédia e drama, embora existam exceções.
16. O que te inspira na hora de escrever?
Adoro as músicas do Within Temptation, jogar RPG eletrônico, tipo Final Fantasy, para me deliciar com aqueles gráficos maravilhosos, assistir filmes épicos. Essas coisas me inspiram bastante, mas na hora de escrever prefiro o silêncio.
17. Fale sobre a capa do seu lançamento atual? E deixe os créditos ao capista!
A capa resume o livro! A guerreira prostrada com o título sobre os ombros, a luz que vem por detrás dela. Quando eu vi a arte final fiquei maravilhada! Denis Lenzi é um artista sensível, observador e visionário. A capa não poderia ter ficado melhor.
18. Ana, alguma trilha sonora acompanhou na produção de seu livro?
A música da banda de metal sinfônico Within Temptation, particularmente as músicas Jillian e Thru Beneath of Rose. Mas eu costumava sentar e deixar o cd rolando.
19. Este espaço é seu. Diga o que quiser: agradeça, divulgue! Você decide.
Em primeiro lugar, quero agradecer pelo espaço que me foi dado e pela oportunidade de estar falando sobre o livro e sobre mim. Se você se interessou pelo livro, ele está a venda no site da editora, assim como muitos outros livros maravilhosos de outros autores nacionais de talento. Visitem a página, valorizem o que é nosso!
Veja aqui
20. Para as pessoas que estão começando a pensar em seguir o caminho da escrita, tem alguma dica/conselho para eles?
Não desistam! Se eu estou aqui hoje, é porque um dia acreditaram em mim, mesmo que eu não acreditasse. Eu me sentia confortável escrevendo para mim mesma, mas não era isso que Deus queria pra mim. Falo em Deus porque tenho fé. Eu não sei qual é a fé que você tem, mas te digo uma coisa: não a deixe morrer. Escrever é apenas um lado da moeda. No outro tem que haver um leitor.
21. Eu agradeço muito a entrevista e peço que deixe uma mensagem para os leitores:
Fiquem atentos aos autores nacionais. Os títulos e os temas estão aí, para satisfazer todos os gostos. Vamos ler mais, divulgar mais e ajudar a escrever mais um capítulo da história literária desse país.
Blog da autora Aqui.
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Andressa Santos
domingo, 3 de fevereiro de 2013