Sinopse:
Apenas um homem poderia propor a ela casamento...
Emma
Van Court, dama de uma família londrina, jamais esperava ficar viúva e
sem vintém na aldeia escocesa de Faires. E quando uma fortuna lhe foi
prometida, se ela tornasse a se casar, a bela professora deparou-se com
um mosaico de homens solteiros lutando por suas atenções, desde o pastor
local até um detestável barão.
Um doce beijo selaria
aquele amor... James Marbury, conde de Denham, era moderno e
sofisticado... e totalmente desacostumado às estradas lamacentas e aos
telhados de palha de Faires, para onde viera depois de saber do
falecimento de seu primo Stuart. Diante de tantos homens solteiros
que a cortejavam, James encontrou uma única solução: oferecer-se como
marido temporário para Emma... mesmo que secretamente ele desejasse
fazer seus votos durarem para sempre.
Skoob

Contado em primeira e terceira pessoa o livro traz a história de Emma, uma órfã que se aventurou com Stuart, mas não durou muito por um infortúnio da vida. James, primo de Stuart, faria Emma repensar se gostaria de viver em Faires ou ajudar os menos afortunados com uma bela herança em seu bolso. O que você escolheria?
Pode Beijar a Noiva é um romance retratado em 1838, por aí, onde a autora nos mergulha em um período que pessoalmente considero riquíssimo para que as histórias de amor possam ser construídas. Apesar de Patricia Cabot ser o codinome no início de carreira de Meg Cabot e que tenho certeza que todos apoiam, já é o segundo livro que leio dela com esse codinome e confesso que não tive nenhuma surpresa com este último. Explicarei porquê.
James, um conde rico de Londres, casas belas e tudo mas, poderia ter qualquer dama a sua companhia. Desejado por todas, mas não por Emma. Ele, era indiferente aqueles que não tinham tanta renda e defendia que tinham que se arranjar na vida sozinhos e dar a volta por cima. Emma não gostava desse tipo de atitude e por isso se interessara por Stuart, seu primo mais novo e também mas complacente com os pobres.
Eu esperava que os personagens fossem mais bem desenvolvidos. Terminei o livro com a sensação que poderia ter muito mais por trás dos vários segredos. Esperava mais impacto, mais romance, mais declarações. Tudo bem, que pelo visto sou uma eterna romântica, enfim, queria mais. Me decepcionei um pouco, pois sendo o segundo livro que leio da autora, queria sentir mais os burburinhos no estomago quando
do faziam amor, ou quando ele abria a carruagem para Emma. Queria ficar com mais raiva quando o Barão de Faires ousava algo contra Emma. Mas fiquei na mão.
É um bom livro para passar a tarde e relaxar, mas não é um que vá te marcar. Recomendo sim a leitura se você gosta de romances não tão ousados. Espero ler em breve um de nome próprio de Meg Cabot para analisar se sua linha de escrita amadureceu. Sinto que não me arrependerei.
Quote 1:
James não saberia quem se surpreendeu mais quando abriu a porta do farol; se foi Emma ou o homem que a agarrava pelo braço, puxando-a com uma das mãos e com a outra segurando sua capa e seu chapéu.
- Olá – James disse com brandura, embora sem se sentir conciliatório. Na verdade, experimentada um instinto assassino ao ver Emma sendo maltratada daquela maneira. O sentimento deve ter transparecido em seu rosto, pois o barão achou prudente largar o braço de Emma, que cambaleou um pouco ao ser solta de repente. Então, para surpresa de James e – teve que admitir – para seu completo deleite, ela se adiantou e segurou em seu braço com duas mãos, agarrando-o como se ele fosse uma corda salva vidas [Pagina 30].
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Andressa Santos
Andressa Santos
quarta-feira, 21 de outubro de 2015